O
ex-jogador Raí deu entrada na terça-feira (31) com uma ação na Justiça
contra a jornalista Fabíola Reipert, blogueira do Portal R7, e contra o
próprio veículo, pela publicação de notícias que insinuaram que o
atleta teria um envolvimento afetivo com o apresentador da TV Globo
Zeca Camargo.
No último dia 16, a blogueira publicou
que a “emissora (Globo) proibiu os programas da casa de associar os
nomes de Zeca Camargo e Raí”, completando com as perguntas: “O que será
que eles têm para esconder, hein? E o que têm em comum?”. Fabíola
Reipert estava repercutindo notícia anterior publicada por ela mesma,
que dava conta de que “um belo ex-jogador de futebol teria deixado a
mulher em troca de um novo amor. Ele foi morar com um apresentador da
Globo, que ainda não saiu publicamente do armário”.
As publicações geraram ampla
repercussão na internet e nas redes sociais, que passaram a reproduzir
o boato de suposto relacionamento homossexual entre os dois. Desde
então, Raí não havia se manifestado publicamente a respeito do assunto.
Já o apresentador da Globo apenas afirmara que “não falaria sobre
boatos”.
Na última terça-feira, porém, o sócio
de Raí em uma empresa de gestão de imagem, Paulo Velasco, informou que
o ex-jogador decidira “tomar as medidas judiciais cabíveis contra os
autores do boato”.
“Informamos que foi proposta ação
judicial referente ao falso boato publicado na internet em relação ao
Raí. Esperamos com isso, além da retratação e indenização por parte dos
responsáveis, colaborar para a construção de um jornalismo sério e
verdadeiro”, afirmou Velasco, que também responde pela assessoria de
imprensa de Raí.
De acordo com ele, não existe nenhum
fundamento nas informações divulgadas sobre o suposto relacionamento
entre Raí e Zeca Camargo. “Trata-se de uma notícia falsa, desrespeitosa
e sem pé nem cabeça”, disse Velasco.
O valor da indenização proposta não foi divulgado.
O UOL Esporte tentou contato com a
jornalista na manhã desta quarta-feira e não conseguiu. Zeca Camargo
também foi procurado para comentar o assunto, mas a reportagem não
obteve resposta até a publicação.
UOL
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