
Pouco antes de ser reconhecido, ele disse que a reação popular em
todo o país tem sido de cumprimentos e pedidos para tirar fotos.
- Votei normalmente. Entrei pela porta da frente e como qualquer
cidadão entrei na fila. Tudo na maior tranquilidade. Isso é democracia,
liberdade. As reações agora (os xingamentos) são normais. Estou aqui com
vocês (jornalistas) e muito exposto – disse, já nervoso com os gritos e
sendo puxado pelos assessores.
O revisor do processo do mensalão afirmou que o julgamento não teve
nenhuma influência nas eleições deste ano. Segundo ele, os eleitores
brasileiros estão maduros e conscientes para fazer suas escolhas,
sobretudo porque o país tem uma imprensa livre ‘que vem apresentando
todos os ângulos das questões em debate no julgamento’.
- Uma coisa é o julgamento. Outra coisa são as eleições. O povo
brasileiro está muito maduro para fazer suas escolhas – disse o
ministro.
Sobre o sua atuação no julgamento, contrária à maioria dos colegas do
STF, justificou que esse é o papel do revisor, de trazer contrapontos e
uma segunda opinião, outras perspectiva sobre os mesmos fatos.
- O papel do revisor foi importante, apresentou contrapontos e muita
gente foi absolvida. Creio que cumpri o meu papel e a Corte acatou em
muitos aspectos a opinião do revisor – disse, acrescentado que, apesar
das contradições, acabou convencendo seus colegas. – Doze absolvições, é
pouco? Uma foi para primeira instância por erro processual; algumas
dosimetrias foram refeitas em função papel do revisor. Creio que cumpri o
meu papel.
Pouco antes de Lewandowski chegar no local de votação, o juiz
eleitoral Alexandre David Malfatti, responsável pela 258ª Zona Eleitoral
proibiu os jornalistas de ficarem na seção 286, onde votou o ministro.
Os repórteres foram convidados a ficar fora do local de votação. O juiz
afirmou apenas que os jornalistas não deveriam ficar dentro da escola
‘para fins de resguardo do voto do eleitor’ . Questionado se havia
pedido ao juiz a saída dos jornalista, Lewandowski disse que desconhecia
a determinação do juiz e que nem ele, nem sua assessoria solicitaram ao
juiz qualquer tipo de proteção durante o seu voto
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