Serviços são essenciais no tratamento de usuários de drogas e
pacientes psiquiátricos
pacientes psiquiátricos

Os gestores dos municípios interessados em
construir um Caps ou uma UA devem acessar a portaria 615,
publicada no último dia 16 no Diário Oficial da União. A medida faz
parte das ações para expandir a Rede de Atenção Psicossocial no Brasil.
O incentivo financeiro varia de acordo com cada tipo de
estabelecimento, podendo ser entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão. O valor
pode aumentar de acordo com a demanda. Essa é a primeira vez que o
ministério repassa recursos para construção desses serviços. Antes cabia
ao município a edificação ou aluguel dos espaços, o que dificultava a
expansão da rede, muitas vezes por falta de locais adequados.
“Com a medida poderemos aumentar nossos serviços nas cidades que
ainda em os Centros de Atenção Psicossocial e Unidades de
Acolhimento. Estes equipamentos são fundamentais no atendimento de
pacientes psiquiátricos e usuários de drogas, como o crack”, destaca o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
enefícios também são válidos para as cidades que já possuem Caps e
UA. “O prefeito, que, por exemplo, aluga um espaço e deseja um local
melhor, pode solicitar esse recurso. Entretanto, só poderá desativar o
serviço atual quando o novo estiver pronto”, afirma o secretário de
Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Magalhães.
Com os R$ 50 milhões, o Ministério da Saúde poderia construir 65 Centros de Atenção Psicossocial ou 100 Unidades de Acolhimento. No caso dos Caps o aumento previsto é de 38,8 milhões de procedimentos por ano para cerca de 40,5 milhões. Já nas unidades, a expansão dos recursos pode refletir em aproximadamente 1,2 mil leitos novos, se a verba for aplicada no crescimento desse serviço. “A ampliação dos serviços depende dos estados e municípios apresentarem projetos ao Ministério da Saúde”, reafirma Magalhães.
Rede - Os 1.891 Caps existentes
têm objetivo de oferecer atendimento à população, realizar o
acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao
trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos
laços familiares e comunitários. Segundo o ministério, com a criação
desses centros, possibilita-se a organização de uma rede substitutiva ao
hospital psiquiátrico no país.
Já as 60 Unidades de Acolhimento existentes foram instituídas para oferecer atendimento voluntário e cuidados contínuos para pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e familiar e que demandem acompanhamento terapêutico. Essas unidades possuem caráter residencial transitório e funcionam 24 horas (durante toda semana) de forma articulada com o Caps mais próximo.
Fonte: www.secom.gov.br
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