O deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP)
usou o Twitter nesta sexta-feira para reclamar do comportamento de
passageiros que o acompanhavam em um voo da companhia Azul, que partiu
de Brasília com destino a Guarulhos (SP). Segundo o deputado, um grupo
de "cerca de 10 gays" o assediou, cantando a música Robocop Gay, da banda Mamonas Assassinas, causando constrangimento e colocando "em risco a segurança dos passageiros".
"Ao decolarmos em Brasília cerca de 10 gays me
constrangeram, 2 vieram à minha poltrona gritando, cantando música
bizarra. Os passageiros me defenderam, o piloto ameaçou retornar pra
Brasília. Sofri xingamentos o voo todo. Haviam (sic) crianças no voo, famílias", afirmou o deputado.
Um assessor de Feliciano, que o acompanhava no voo, deu
detalhes sobre o que considerou uma "falta de vergonha". "Sentamos e
ficamos quietos, aí depois da decolagem, 2 deles vieram à nossa poltrona
e cantaram a música Robocop Gay, dançando rebolando. Um deles
com a câmera na mão filmava, enquanto o outro esfregava o bumbum no meu
braço, e também o órgão genital, rebolando e cantando", afirmou o cantor
Roberto Marinho.
Segundo Feliciano, os passageiros repudiaram a atitude
do grupo. "Como não reagi, tocaram no meu rosto. Estes cidadãos
colocaram em risco a segurança dos passageiros. Querem respeito, mas não
respeitam. E assim fazem com qualquer pessoa que discorde de suas
práticas. Que Deus nos guarde. Não sou contra gays, sou defensor da
família natural!", esbravejou o deputado.
O assessor de Feliciano afirmou que os manifestantes só
não foram detidos porque o deputado não quis prestar queixa. "Durante
todo tempo eu e @marcofeliciano ficamos parados sem reagir a nada. Eu
tremia, suava, fiquei indignado com tamanha barbaridade. Chegando em
Guarulhos, eles tornaram a desrespeitar e se preparavam para de novo nos
afrontar, mas a Polícia
Federal estava aguardando. O agente federal nos pediu para identificar
os arruaceiros e os levar detidos, mas @marcofeliciano não quis prestar
queixa e liberou eles", relatou.
Terra
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