
A
presidenta Dilma Rousseff assinou na terça-feira (10) termos de
compromisso com 336 municípios para universalizar o acesso e o uso de
água para populações carentes por meio do programa Água para Todos.
“Esse é um processo muito importante e
ele passa por uma compreensão diferenciada da situação, pois não se
trata de combater a seca. É preciso gerenciá-la, domá-la, para que a
população não sinta as consequências tão danosas que ela produz”,
afirmou a presidenta durante a solenidade de assinatura, no Palácio do
Planalto.
A iniciativa faz parte do Plano Brasil
sem Miséria e está orçada em R$ 135 milhões para a construção de 1.042
sistemas simplificados de abastecimento de água, como cisternas, kits de
irrigação e pequenas barragens pluviais. A estimativa é que mais de 41
mil famílias sejam beneficiadas por essa etapa do Água para Todos.
“É um momento de fortalecimento do
programa, além daquilo que já foi liberado para os estados. A novidade é
que a parceria foi firmada diretamente com os municípios, fazendo uma
revolução na relação sadia entre dois entes federados: União e
municípios. São muitos recursos voltados para o semiárido nordestino”,
detalhou o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), que acompanhou a cerimônia.
Durante o ato, o ministro da Integração
Nacional, Fernando Bezerra, disse que a assinatura dos convênios
significa uma resposta concreta e objetiva a uma demanda surgida na
Marcha dos Prefeitos, para ampliar as parcerias já desenvolvidas com
entes federados. “Expressa também a preocupação da presidenta Dilma, que
tem recomendado pressa para que essas políticas possam chegar àqueles
que estão sofrendo os efeitos da seca”, afirmou.
A ministra do Desenvolvimento Social,
Tereza Campello, pontuou que o projeto Água para Todos tem o objetivo de
universalizar não apenas o acesso à água para beber, mas para melhorar o
acesso da água para a produção de alimentos. Ela ressaltou ainda a
importância de todos os programas sociais que hoje dão sustentabilidade à
vida no Nordeste, apesar da estiagem. “Essa seca encontrou um povo
sertanejo diferente graças ao Brasil sem Miséria e ao programa de
cisternas”, disse a ministra.
Tarciano Ricarto
Fonte: www.ptnacamara.org.br
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