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A
proporção de brasileiros entre 25 e 34 anos de idade que ainda vivem
na casa dos pais aumentou de 20% para 24% entre 2002 e 2012, aponta uma
análise feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de
2012, divulgada nesta sexta-feira (29). Cerca de 60% dos jovens nesta
condição eram homens e 40%, mulheres.
A "geração canguru" (como é
conhecida esta parcela de pessoas entre 25 e 34 anos que moram com os
pais) apresenta altas taxas de ocupação, embora um pouco inferiores
àquelas observadas para os demais jovens.
Em contrapartida, o
estudo aponta que a geração tem uma maior escolaridade média. Em 2012,
14% das pessoas desta faixa etária que não deixaram o lar materno e
paterno continuavam estudando, contra 9% para as que saíram de casa.
É possível ainda perceber uma diferença na presença de jovens que moram com os pais por classes de rendimento.
A
pesquisa feita no ano passado aponta que cerca de 11,5% das famílias
com relações de parentesco possuíam integrantes de 25 a 34 anos de idade
na condição de filhos. Para os arranjos familiares com renda familiar
per capita de até meio salário mínimo, esta proporção foi de 6,6%. A
proporção é maior para as famílias com renda mais elevada, chegando a
15,3% naquelas com renda de 2 a 5 salários mínimos per capita.
Apesar
do aumento da "geração canguru", a proporção de pessoas de todas as
idade morando sozinhas no Brasil aumentou de 9,3% em 2002 para 13,2% em
2012.
Jovens "nem-nem"
Além da "geração canguru", a análise do IBGE também destacou a presença dos jovens "nem-nem" (que nem trabalham, nem estudam) no país. Na semana em que a pesquisa foi feita em 2012, 19,6% das pessoas de 15 a 29 anos se enquadravam neste perfil. Para aqueles entre 15 a 17 anos, a proporção é menor (9,4%). O índice aumenta quando são considerados apenas jovens entre 18 e 24 anos (23,4%).
Além da "geração canguru", a análise do IBGE também destacou a presença dos jovens "nem-nem" (que nem trabalham, nem estudam) no país. Na semana em que a pesquisa foi feita em 2012, 19,6% das pessoas de 15 a 29 anos se enquadravam neste perfil. Para aqueles entre 15 a 17 anos, a proporção é menor (9,4%). O índice aumenta quando são considerados apenas jovens entre 18 e 24 anos (23,4%).
A presença das mulheres entre os
brasileiros que nem trabalham, nem estudam, é elevada e cresce com a
idade. No grupo entre 15 e 17 anos, 59,6% são do sexo feminino. O
índice aumenta para 76,9% entre as pessoas de 25 a 29 anos.
Entre
as mulheres "nem-nem", destaca-se ainda a proporção daquelas que
tinham pelo menos um filho: 30% entre as jovens de 15 a 17 anos, 51,6%
entre 18 e 24 anos, e 74,1% entre 25 a 29 anos.
A análise também
destaca o nível de escolaridade dos adolescentes de 15 a 17 anos de
ambos os sexos que não frequentavam escola e não trabalhavam. 56,7% não
tinham o ensino fundamental completo, sendo que, com essa idade,
normalmente já deveriam estar cursando o ensino médio. Entre as pessoas
de 18 e 24 anos, somente 47,4% completaram o ensino médio.
O
índice é ainda mais baixo para a faixa etária de 25 a 29 anos de idade
(39,2%). Quanto ao ensino superior, somente 9,3% de "nem-nem" nessas
idades tinha este nível incompleto ou completo.
Baixa remuneração
O IBGE também destaca a baixa remuneração dos jovens brasileiros no geral. Entre aqueles de 15 a 29 anos que trabalham, 39,6% tinham rendimento de até um salário mínimo em 2012. Somente 18,2% tinham rendimento superior a dois salários mínimos.
O IBGE também destaca a baixa remuneração dos jovens brasileiros no geral. Entre aqueles de 15 a 29 anos que trabalham, 39,6% tinham rendimento de até um salário mínimo em 2012. Somente 18,2% tinham rendimento superior a dois salários mínimos.
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