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Postulantes à prefeitura de João Pessoa oficializaram à Justiça
Eleitoral a declaração de rendimentos pessoais, cumprindo uma
formalidade prevista em Lei. Ao todo, o patrimônio de sete postulantes
inscritos para a disputa majoritária na capital soma R$ 8,8 milhões. O
mais abastado é o ex-governador José Maranhão, registrado pelo PMDB,
tendo como vice o vereador Aristávora Santos (PTB).
O patrimônio de
Maranhão é estimado em R$ 6.897,070,23. Em seguida aparece o senador
Cícero Lucena (PSDB), que tem como vice o médico Ítalo Kumamoto, do
PSC. O parlamentar tucano declarou rendimentos da ordem de R$ 1,2
milhão. Luciano Cartaxo, do Partido dos Trabalhadores, declarou
patrimônio de R$ 448,9 mil. Lourdes Sarmento, do PCO, orçou seus
rendimentos em R$ 200 mil. Estelizabel Bezerra, do PSB, que tem como
vice o deputado federal Efraim Filho, do DEM, apresentou uma estimativa
de R$ 146 mil. Antônio Radical, que concorre pelo PSTU, e Renan
Palmeira, que disputa pelo PSOL, informaram não possuir bens.
As
autoridades da Justiça Eleitoral continuam agilizando providências para
a preparação das eleições em João Pessoa. Juízes foram incumbidos de
discutir o zoneamento da cidade para a realização de eventos durante a
campanha, de forma a evitar confrontos na ocupação de espaços urbanos
em manifestações programadas. Ao mesmo tempo, os candidatos homologados
à dsputa pela prefeitura estão finalizando a montagem dos comitês e já
deflagraram o trabalho de panfletagem, além de estarem confeccionando
adesivos para distribuição com eleitores e simpatizantes. A expectativa
dos juízes eleitorais é de que haja cumprimento das regras fixadas pela
legislação para o pleito deste ano.
As reuniões vão se prolongar para
que postulantes tenham ciência do que é permitido e do que é proibido
na campanha. Ontem, o médico Ítalo Kumamoto, que se registrou como
candidato a vice na chapa de Cícero Lucena, desafiando posição do
presidente estadual do PSC, Marcondes Gadelha, que anunciou a coligação
com o PT, em apoio a Luciano Cartaxo, reuniu-se com candidatos a
vereador para a discussão de estratégias de mobilização. Ítalo Kumamoto
afirmou a reportagem do Lanacaprina que está confiante numa decisão
favorável, por parte da Justiça, à aliança com o PSDB. Ele voltou a
lamentar o comportamento adotado pelo ex-senador Marcondes Gadelha,
que, a seu ver, teria agido de forma impositiva ao decretar a coligação
com o PT, sem levar em consideração a manifestação de filiados da
legenda na capital. Marcondes Gadelha havia afirmado que o cenário
sofreu modificação diante da desistência de Ítalo Kumamoto em assumir a
candidatura própria. “Ele teve todo o apoio da direção para se
viabilizar, mas admitiu abrir mão em virtude de dificuldades que
alegou. O partido ficou, então, liberado para tomar o rumo que melhor
lhe aprouvesse. E a coligação em apoio a Luciano Cartaxo está de
conformidade com a correlação de forças no plano nacional, uma vez que
o PSC integra a base aliada da presidente Dilma Rousseff”, acentuou.
Ítalo Kumamoto observou que não pretende polemizar em torno do assunto
e se disse constrangido com o conflito com a orientação de Marcondes
Gadelha, “a quem sempre respeitei, pelas posições políticas que tomou
em plena ditadura militar, insurgindo-se na resistência pela democracia
e pelas liberdades públicas”. Para ele, “infelizmente o ex-senador deu
uma guinada no seu comportamento. Com isto, foram prejudicados
diretamente candidatos do PSC às eleições proporcionais. Mas mantenho a
confiança em que tudo será superado de forma positiva”.
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