Canções
aparentemente silenciosas revoam insistentemente à minha mente nesse espaço de
tempo ao tentar alcançar a infinidade de um melhor entendimento acerca de como
é ser pai, um ser tão importante e especial em nosso núcleo familiar.
Pai é o todo
verdadeiro no seu grau mais nobre... Não importa procurar ou encontrar seus
erros ou suas falhas, porque qualquer manifestação de sua vontade se reveste de
melhores sentimentos fundamentados
pelos ensinamentos do nosso PAI maior.
Pai não cobra
qualquer retribuição ou volta do que por ele é ofertado ou ensinado, pois seus
gestos são espontâneos e escassos de qualquer poeira de maldade... São
verdadeiras dádivas que não cabem qualquer mensuração. Há simplesmente o
encanto do amor tão bem guardado a ser doado aos seus filhos.
É um homem de
puro coração que armazena sem dividir ou divulgar suas preocupações diversas,
desejos, projetos e planos em prol da tranqüilidade dos filhos e da sua família,
elevando-o à gradação mais nobre como um ser humano, que só os orgulham.
Não importa as
diferentes datas comerciais estabelecidas ou programadas por diversos países
acerca da comemoração do seu dia, mas sim, a sua sabedoria, a sua coragem e sua
lealdade, que são sustentáculos do nosso comportamento e da nossa saudade de um
amor sem final.
Penso que ser um
pai não é preencher apenas o seu ego ou suprir materialmente seus filhos... É saber
correr e participar de todos os momentos da vida deles, sem qualquer obrigação...
É deixar o amor perpassar todos os campos da serenidade, da simplicidade, da
cumplicidade, do diálogo, da compreensão e da honestidade. É ser um pássaro
voador à procura de um ninho acolhedor para seus filhos... É ser um verdadeiro
amigo...
José
Ventura Filho
jventurafilho@bol.com.br
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