O
presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputado pastor
Marco Feliciano (PSC-SP), abriu a primeira reunião do colegiado sob seu
comando em meio a palmas, vaias, gritos de apoio e protestos. O
parlamentar tenta colocar em votação os requerimentos da pauta.
Logo na abertura dos trabalhos,
Feliciano pediu desculpas por palavras que tenha dito em qualquer
momento e colocou seu gabinete e a presidêncida da Comissão à
disposição da sociedade.
Em uma reunião tumultuada, os
parlamentares questionam o quórum de abertura da reunião. A deputada
Erika Kokay (PT-DF) informou que o partido está em obstrução.
No plenário lotado de manifestantes
favoráveis e contrários ao novo presidente da comissão, de
parlamentares e de repórteres, os integrantes do colegiado travam uma
disputa para que seja verificada se a abertura da reunião foi ou não
regimental.
Requerimentos aprovados
Feliciano disse ter ficado satisfeito
com o resultado da primeira reunião da CDH sob sua presidência. Ele
destacou que foram aprovados vários requerimentos que estavam na pauta
de votações.
Em diversos momentos, houve protestos
contra a permanência de Feliciano na presidência da comissão. Diante da
confusão, o deputado Takayama (PSC-PR) chegou a pedir a retirada dos
manifestantes do plenário 9, onde foi realizada a reunião, o que não
foi acatado pelo presidente.
Ao ser questionado sobre as razões de
não ter retirado os manifestantes do plenário, Marco Feliciano disse
que os protestos fazem parte da democracia.
Mesmo com o tumulto, foi aprovada a
realização de audiências para debater a situação dos moradores de rua;
casos de violência e exploração sexual de crianças e adolescentes; o
desafio da inclusão no mercado de trabalho, assegurando a igualdade de
direitos e oportunidade, entre outras. Também foi aprovado pedido para
que a Embaixada do Brasil na Bolívia interceda em defesa dos torcedores
brasileiros detidos naquele país.
Com UOL
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