É tenso o clima no gabinete do ministro Celso de Mello, decano do STF
(Supremo Tribunal Federal) que decide nesta quarta-feira (18) se os réus
do mensalão poderão ter acusações reavaliadas. Parte de sua equipe se
revela inconformada com a pressão que acredita que ele sofre de setores
da mídia e de colegas da corte para votar contra o pleito dos acusados. O
magistrado tem procurado acalmar os mais irritados. Diz a eles que
pressão "alguma" o fará mudar de opinião. Não revela, no entanto, como
decidirá.
CÍRCULO
Entre os precedentes que são rememorados está a decisão de Celso de Mello que beneficiou Pimenta Neves, em 2001. Réu confesso do assassinato da namorada, Sandra Gomide, o jornalista saiu da prisão naquele ano graças a um habeas corpus concedido pelo ministro, que foi então muito criticado. Na época o magistrado reforçou à equipe que qualquer acusado, por pior que seja, tem os mesmos direitos e benefícios de todos os outros cidadãos.
Entre os precedentes que são rememorados está a decisão de Celso de Mello que beneficiou Pimenta Neves, em 2001. Réu confesso do assassinato da namorada, Sandra Gomide, o jornalista saiu da prisão naquele ano graças a um habeas corpus concedido pelo ministro, que foi então muito criticado. Na época o magistrado reforçou à equipe que qualquer acusado, por pior que seja, tem os mesmos direitos e benefícios de todos os outros cidadãos.
CÍRCULO 2
A cobertura intensa da imprensa, e a interferência que isso pode ter em qualquer julgamento, também é objeto de leituras e de preocupação do decano há muitos anos. Ele já se debruçou sobre teses que pregam que o direito à informação poderia entrar em choque, em algumas ocasiões, com o direito do réu a um julgamento justo e isento de pressões. Qual dos dois deveria prevalecer? Segundo ele já disse à coluna, é questão muito difícil de ser solucionada.
A cobertura intensa da imprensa, e a interferência que isso pode ter em qualquer julgamento, também é objeto de leituras e de preocupação do decano há muitos anos. Ele já se debruçou sobre teses que pregam que o direito à informação poderia entrar em choque, em algumas ocasiões, com o direito do réu a um julgamento justo e isento de pressões. Qual dos dois deveria prevalecer? Segundo ele já disse à coluna, é questão muito difícil de ser solucionada.
FSP
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