quinta-feira, 28 de junho de 2012

Candidato a prefeito deplora Leilão Político em JP

O médico cardiologista Ítalo Kumamoto, pré-candidato a prefeito de João Pessoa pelo Partido Social Cristão, considerou deplorável o leilão político que está sendo praticado por cúpulas partidárias envolvendo apoio a postulantes à sucessão municipal. “Vejo com tristeza candidatos que se apresentam como o novo, o diferente, se submeterem a manobras ou barganhas, defendendo ambições pessoais enquanto relegam por completo os interesses da população no que diz respeito a demandas por melhor Saúde, melhor Educação, por um sistema de transportes públicos eficiente”, acrescentou.

Ele advertiu que tais postulantes correm o risco de pagar um preço muito caro no julgamento do eleitor, “que está sendo subestimado na sua capacidade de politização e de discernimento sobre o que se trama nos labirintos de agremiações”. Para Kumamoto, há uma cobrança muito forte da sociedade tanto por coerência como por objetividade na apresentação de alternativas na campanha em andamento. “Particularmente, tenho uma trajetória profissional, como médico, que me garante o respeito pela preocupação que tenho e pelos compromissos que assumo com prioridades inadiáveis da população. O cidadão comum percebe que não estou atrás de vantagens de ocasião; pelo contrário, tenho um projeto a discutir para transformar o padrão de vida das pessoas”, pontuou ele, indignado.

Ítalo Kumamoto foi lançado como pré-candidato pelo ex-senador Marcondes Gadelha, presidente regional do PSC, que externou a característica de credibilidade que ele possui, pela postura cidadã que adota e pelas ações sociais que desenvolve, inclusive, em parceria com organizações não governamentais ou com órgãos públicos, alcançando camadas marginalizadas em vários municípios da Paraíba. A oportunidade de ser candidato, como deixa claro, é parte inseparável da sua vontade de contribuir para uma emancipação social dos que ainda estão excluídos do processo de desenvolvimento ou do acesso ao emprego e renda.

O postulante do PSC identifica equívoco ou “má fé” nas insinuações de que está no páreo interessado em conquistar uma vaga como vice ou cargos em gestão municipal. “Sou inteiramente refratário a esse tipo de deformação da atividade pública, e julgo ser do meu dever manter-me coerente com as convicções que defendo e que estão sintonizadas com o interesse público. O troca-troca de apoios, o toma lá-dá cá, provocam náusea em segmentos da população que apostam em modelos efetivamente diferenciados. O povo é sábio e tem o condão de separar o joio do trigo. Por isso é que mantenho a minha candidatura, independente da concorrência desleal do poder econômico ou das jogadas políticas que descaracterizam a essência do processo”, prosseguiu Ítalo. O pré-candidato do PSC admite que só reavalia uma desistência se estiver inteiramente convencido de que não vale a pena se misturar com os que cedem facilmente ao carreirismo. “Ao aceitar participar do processo, atendi a uma convocação partidária e, também, a apelos de repercussão marcante junto à população. Não vou transigir nem fazer companhia aos que fazem apologia da política indigna, de terra arrasada. Quem quiser fazer negociatas, não contará com minha participação”, arrematou Ítalo Kumamoto.

Nonato Guedes- nonaguedes@uol.com.br 

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